Lendo o "Rapadura", do Márcio Passos, um dos temas me chamou à atenção: a falta de vagas no Cemitério do Baú e o aproveitamento das ruas do referido Cemitério para sepultamentos dos novos "moradores".
Estive a pouco tempo no local para depositar flores na sepultura de minha família, e de fato observei a construção de algumas sepulturas nas ruas de circulação do Cemitério, o que achei bastante estranho, mas não cheguei a questionar o porque aos funcionários, uma vez que já estava um pouco atrazado para um compromisso.
Confesso, que este fato acabou se apagando de minha mente, e voltou à tona através do artigo do Passos. Eu, claro, não podería deixar de opinar sobre o assunto.
Considero este fato uma piada de extremo mal gosto para os falecidos e para as suas famílias, além de ser um verdadeiro desrespeito à população em geral. Que o Cemitério do Baú já esgotou sua capacidade, todos nós já sabemos. Que deveríam ser enterradas no Cemitério do Baú apenas pessoas cujas famílias já possuem seus próprios jazigos, também não se precisa dizer, e que as ruas do Cemitério não poderíam de forma alguma serem destruídas para construção de novas sepulturas, isso é um fato indiscutível.
Em João Monlevade anda faltando dignidade até mesmo para se morrer, afinal, existe uma área muitíssimo boa e que devería ser utilizada exatamente para se expandir o Cemitério do Baú, e para que ninguém tenha que ser enterrado na "rua", e principalmente, para que nós cidadãos não percamos o mínimo espaço adequado de circulação dentro do Cemitério.
Vergonha! Esta é a exata palavra para descrevermos nosso sentimento em relação ao péssimo Governo Municipal que administra nossa cidade.
E tenho dito!
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