Meu amigo Raoni Ras, estudante de Ciências Políticas no Rio de Janeiro, nascido em uma das mais queridas famílias de João Monlevade e do nosso Centro Histórico - a família Roberto, escreveu em seu blog, um artigo que sintetiza tudo o que pensam e sentem os fiéis católicos de nossa cidade.
Abaixo o artigo de Raoni Ras na íntegra:
Guerra Santa nada, Ditadura Santa
Compreende-se por Guerra, batalha, onde em um determinado campo, físico ou ideológico, dois ou mais grupos se enfrentem diretamente buscando a conquista de poder ou território. Por Guerra Santa compreende-se além disso, que essa batalha envolva religiões, ou grupos religiosos, em confronto, como já disse antes, físico ou ideológico.
Isso não é, nem de longe, o
que ocorre em Monlevade, mais especificamente no Centro Histórico. Por lá, o
termo Guerra Santa cabe menos que o termo ‘Ditadura Santa’. Explico: um tal
padre, denominado Ricardo Caricati (mas que está mais para caricato), vem
coagindo o direito de livre expressão de crença da comunidade daquela região,
por meio de pressão psicológica e até mesmo religiosa.
A frase do tal pároco que soou
na imprensa recentemente é a maior prova disso. “Não dá para servir a dois
senhores. Se vocês gostam dele (padre Felipe), então que sejam ortodoxos e
deixem a Igreja Católica. A igreja dele não tem nada em comum com a nossa
igreja”. O que faz o Caricati (ou caricato) se não impedir com uso do medo, que
os ‘fiéis’ católicos prestigiem uma missa ministrada pelo Padre Felipe, que foi
apresentado à comunidade pela própria Diocese que hoje o condena. Contraditório
não?
Como se não bastasse, o
caricato do Caricati ainda proibiu expressamente que a linha de frente da
Paróquia São José Operário exercesse qualquer tipo de vínculo com a missa do
Padre Felipe, a realizar-se na casa de festas Âncora, no próximo dia 23. Mas
gente, ninguém falou pra esse padre que vivemos em uma democracia? Ou mesmo não
informaram a ele, que o Deus que ele defende criou um tal de livre
arbítrio?
Não me permito fazer qualquer
juízo de valor sobre os atos do Caricati, até porque as ações da igreja Católica
historicamente não são muito contundentes com o ‘cristianismo’ propagado. O que
faço é apenas apresentar os fatos como realmente são.
De um lado um grupo
comunitário, aquele mesmo que reformou a São José Operário, onde hoje o padre
caricato faz seus discursos totalitários; tentando exercer seu direito
democrático de crença. De outro uma instituição caduca sentindo-se ainda nos
tempos ditatoriais, que tenta, na figura de um padre pouco simpático, prender
por meio da força seus fiéis (leia dízimos). Ou seja, muito mais uma Ditadura
Santa que uma Guerra propriamente dita.
O que o Padre Ricardo Caricati, fez não foi mais do que alertar, que o Padre Felipe (Mauro), não pertence à Igreja Católica Apostólica Romana. O fato da Diocese tempos atrás ter apresentado o Padre Felipe à comunidade, prova que além de enganar o povo, ele enganou também o Clero da Diocese. Outra coisa que me chama a atenção, é o fato de contratarem seguranças para a celebração de sexta, para IMPEDIR que jornalistas se aproximem do Padre Felipe, "Qual seria o motivo? Medo da imprensa ou da verdade?"
ResponderExcluirLucas, me parece que você anda lendo muito o blog do amigo Marcelo Melo, pois este questionamento está lá, exatamente da maneira que você publicou aqui.
ResponderExcluirBem, recomendo que você faça essas perguntas aos seus tios, que estão participando ativamente na comissão do padre Felipe. E lanço um desafio: apresente -nos as provas documentais de que ele (Padre Felipe) enganou ao povo e ao Clero.
No mais, este artigo não é meu, mas sim do Raoni Ras. Eu apenas comaprtilhei em meu blog. Vá ao blog dele (Raoni Ras) e questione a ele.
Quer prova maior que esta, http://www.ultimanoticia.com.br/ultimanoticia/Portugues/detNoticia.php?cod=10599 acesse o link, e confira trechos da carta que o Reverendíssimo Bispo Dom Odilon Guimarães Moreira, divulgou hoje. Na carta Dom Odilon esclarece o motivo da saída repentina do padre Felipe ano passado.
ResponderExcluirAbaixo segue trecho da reportagem:
No documento, o bispo revela que Mauro Bastos falsificou documentos para tentar ingressar como pároco na Diocese de Itabira-Coronel Fabriciano. Na época, em janeiro do ano passado, ele chegou a assumir as igrejas de São José Operário e Nossa Senhora de Fátima.
Ao tentar participar da Igreja Apostólica Romana, o padre seguiu todo o trâmite de praxe. O bispo explicou que foram seguidas as normas do Direito Canônico, diálogo e cartas, entre ambas as partes para início da experiência. Este procedimento foi feito entre a Diocese e a Congregação dos Sacramentinos da Adoração, com sede em Belo Horizonte, onde o padre Felipe fazia experiência.
Consta ainda na carta que pouco tempo depois da vinda do padre para Monlevade a igreja passou a receber diversas denúncias sobre a validade de sua ordenação. Foi constatada a sua ordenação sacerdotal no rito Greco Melquita. No entanto, ao questionar a validade dos seus documentos junto à Congregação dos Sacramentinos, o próprio padre Felipe assumiu ter falsificado todos os documentos em nome do superior dos Sacramentinos, mentindo sobre sua origem e o real motivo por querer estar em João Monlevade. “Ficou claro que todo o seu procedimento constituiu falsidade ideológica”, atesta o bispo Dom Odilon.
Ele chegou até mesmo a mentir sobre um falso câncer do próprio pai, como se este fosse o motivo de sua mudança para Monlevade. “...mas ele declarou que também essa afirmação era mentirosa. Seu pai estava bem de saúde e morava em Viçosa”, escreveu dom Odilon.
A farsa do padre Felipe vai além. Pois ele diz que faz parte da Igreja Católica, mas a informação não procede, de acordo com o bispo Dom Odilon, que ainda afirmou que os ofícios de celebração usados pelo padre são ilícitos e figuram desobediência da parte dele e do grupo de fieis católicos que insistem em apoiá-lo.
Fonte: Última Notícia
Com relação aos meus tios estarem participando da "comissão" do padre Felipe, eles tem o livre arbítrio, para seguirem a religião que quiserem, e o fato deles o seguirem, não que dizer que deixarão de ser meus tios, muito menos que eu deixarei de gostar deles, sendo isto algo familiar e particular, que inclusive não lhe diz respeito.
Lucas, quando eu sugeri que você perguntasse aos seus tios, não foi, em hora alguma, no intúito de entrar na particularidade de sua família (da qual sou muito amigo, por sinal), foi apenas no sentido de que como são entes próximos, tenham mais liberdade de mostrar - lhe a nossa visão sobre os fatos, para que não travemos um debate, aqui em meu blog, que não nos levará a lugar algúm.
ResponderExcluirO que eu quero que você também entenda, é que assim como você tem o seu direito de não gostar do Padre Felipe. Assim como você se sente no direito de julgá -lo, baseado em coisas que estão sendo ditas pela Diocese, através de algúns padres e do Bispo Odilon. Assim como você tem o seu direito sagrado de expressão e assim como você tem o seu direito de não ir à missa amanhã, eu também tenho os meus direitos.
Eu tenho o direito de enxergar a realidade, baseado em tudo o que penso. Tenho o meu direito de ir á celebração, de atuar na equipe do Padre Felipe, e principalmente, o de expressar neste espaço, QUE É MEU (lembrando, caso você tenha se esquecido disso), as minhas visões e opiniões.
Este blog, Lucas, É MEU, e nele é publicado o que eu quero, o que eu vejo, o que eu sinto, e esse é um direito meu.
Se você tem vontade de expressar suas opiniões, crie um blog para você, e caso já o possua, escreva as suas visões por lá, pois apesar de vivermos numa democracía, eu tenho o direito de não querer aceitar aqui, determinados comentários que vão contra as minhas convicções e contra as pessoas pelas quais eu tenho estima.
Por parte do Padre Felipe, nenhuma palavra de ataque aos párocos daqui, ou ao Bispo foram proferidas. Nenhúm ataque foi feito, ao contrário do que estamos vendo por parte da igreja que queimou viva Joana D`Arc para depois santificá - la.
No mais, um abraço, e paremos por aqui.