Desmoronamento na Rua Otacílio Caldeira nesta madrugada: soma de chuva e irresponsabilidade do governo Gustavo Prandini

A chuva intensa que cai sobre João Monlevade nos últimos dias, somada à IRRESPONSABILIDADE do governo Prandini, fizeram com que parte da Rua Otacílio Caldeira, no Centro Histórico, viesse abaixo nesta madrugada. Por volta de 3h 30 da manhã, a encosta, próxima a Capela da rua, onde fica abrigada a Sagrada Família e o Presépio, no período natalino, desabaram sobre a Rua Tapajós, em frente a Magnus Segurança e a casa de Dona Lia Penido.
(rachaduras só aumentam)


A rua, pioneira na decoração natalina em nossa cidade, sofre de um enorme abandono e falta de manutenção e limpeza pública, desde o início do mandato do prefeito Gustavo Prandini (PV). Mesmo com todo este descaso do atual governo, a Otacílio Caldeira é uma das, ou se não, a mais limpa e bem cuidada rua da cidade. Tudo isto é fruto do trabalho e custeio dos próprios moradores, bem como a decoração de Natal.
A encosta, como eu já havia noticiado aqui, inúmeras outras vezes, nunca esteve tão descuidada e com tanto colonião, como agora.

Em 1998, parte do barranco cedeu, nas imediações dos números 810 e 811. Na época, foram realizados estudos por uma equipe de engenheiros, do então governo Laércio Ribeiro e obras emergenciais foram prontamente aprovadas. Segundo os engenheiros que analisaram a encosta, na época, não se poderia deixar que nenhuma árvore,  e nem mesmo o colonião crescessem na mesma.  O plantio de grama seria uma das melhores soluções para se resolver o problema.
 As obras na encosta foram realizadas pelo governo Carlos Moreira, já que o mandato de Laércio estava se findando.

O governo Gustavo Prandini, no entanto, deixou o  local completamente abandonado e descuidado. Nas pouquíssimas vezes em que a equipe do atual governo realizou uma poda parcial na encosta, depois dos moradores praticamente implorarem pela mesma, a coordenadora de limpeza e paisagismo Imaculada Lima, foi alertada pelos moradores  de que não se poderia deixar as árvores crescerem no local. Imaculada, no entanto, alegava não ter conhecimento sobre o caso e dizia que não poderia cortar nem mesmo um bambu, pois poderiam até prende – la por crime ambiental.

Sem qualquer tipo de capina e ou limpeza pública a mais de 2 anos, o colonião tomou conta de toda a encosta. As árvores, de médio e grande porte, cresceram à vontade. Tudo isto, somado  às queimadas constantes no período da seca e as chuvas intensas dos últimos dias, resultaram em mais essa calamidade.

O risco de novos  desabamentos,  ainda é muito grande, pois a rua está com enormes trincas, que aumentam nitidamente. A Defesa Civil, acionada desde as 4h 15 dessa madrugada, até agora não compareceu ao local. O secretário de obras, Luís Pena, esteve na rua, por volta das 7h 20, e disse que a situação é, de fato crítica, e que irão colocar lonas na encosta e limpar a Tapajós para liberar o trânsito.

Vale ressaltar, que a encosta que caiu, e que está por desabar ainda mais, fica no ponto mais alto da rua, e que logo abaixo do local, há um quebra molas. O trânsito intenso e o alto fluxo de veículos pesados que prestam serviço à ArcelorMittal Monlevade trepidando no quebra molas, aumentaríam ainda mais o risco de desabamentos, colocando a vida de motoristas e moradores em risco.

No meu ver, esta seria mais uma irresponsabilidade do governo prandinista.

Pouco abaixo, próximo à Matriz de São José Operário, uma outra encosta desabou. Árvores vieram abaixo, fios de luz dos postes foram rompidos e o trânsito está completamente impedido no local.


3 comentários:

  1. É Caio, esse governo Prandini é uma decepção. Partido Verde!Tá!
    Assumo minha culpa, votei nele!
    Me iludi pensando que existia alguma ideologia verde, que viria a beneficiar a cidade.
    O que vemos é o oposto, asfalto e mais asfalto impedindo a absorção da água e feito sem cuidado com o solo, bueiros entupidos ou em falta (como na linha azul), nenhum cuidado com as encostas, cidade feia!
    Parabéns aos moradores da região.
    Protestem, vocês merecem o respeito e o apoio de toda a comunidade Monlevadense!

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  2. Se você não tem nada o que falar fica calado. Colocar problemas da chuva no prefeito! Você fala que essa região foi abandonada? Recuperamos toda essa região que tinha uma situação viária caótica. Asfalto novo em todo trajeto. Ao contrário, do que você pensa a comunidade desse local onde tenho bons amigos, agradece demais este Governo pelas ações. A cidade toda está tendo deslizamento de encosta e barranco. Ao invés, de você ficar escrevendo bobagens procure ajudar e não aponte culpados! E se você quiser ouvir pessoalmente eu vou onde vocês estiver! Odeio gente oportunista que gosta de desgraça para culpar o próximo!

    Guilherme Assis

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  3. Sr Guilherme,

    que pena assistir alguém do governo dizer "fica calado" e fazer ameaças do tipo "eu vou onde você quiser", para o cidadão Caio.Este tipo de comportamento remete à ditadura. Respeito à liberdade de expressão, sem ameaças, é o que esperamos de governos democráticos. Caio não se expressou incorretamente e não usou expressões agressivas, por isso o apoiei. Descreveu o que vive em seu bairro.

    A chuva realmente não é culpa do governo.
    Os boeiros entupidos são.
    A falta de uma campanha para conscientizar a população a não jogar lixo nos bueiros e a falta de cobrança em relação a isso, sim.
    A invasão de catadores em todos os lotes vagos, sem fiscalização, juntando lixo de qualquer jeito, sim.
    Na última enchente na Wilson eu liguei para a prefeitura, no começo da chuva, para avisar que estava descendo muito lixo (reciclavel) no morro que desce do bairro castelo em direção á Wilson Alvarenga. Avisei que o lixão que está se formando lá tinha deixado escapar muito lixo e ia inundar. Inundou!

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