É no final do dia e no amanhecer que o olhar do fotógrafo se torna mais aguçado. Essas horas do dia são as melhores para fotografar. A luz está mais fraca e objetos, paisagens ou pessoas, ficam mais coloridos.
O olhar do fotografo que me interessa falar é o do fotógrafo escritor. Aquele que expressa através de suas fotografias sua maneira de ver o mundo, seus questionamentos sobre a vida e faz de suas fotos poesias imagéticas, ou ainda, arisca um pouco de filosofia ou política.
A visão é a janela da alma humana. O fotógrafo possui sem dúvida uma forma singular de recortar o mundo. O olhar de alguns fotógrafos busca detalhes não percebido pelos outros e ao registrar, com sua câmera esses detalhes, fazem suas rimas, tecem seus discursos.
Lutécia Mafra Espeschit é uma dessas pessoas. Uma verdadeira poetisa de imagens, que através de seu olhar e de sua lente tem presenteado a todos nós, seus amigos, com belas fotos de nossa amada João Monlevade e da vida de nossa gente.
Lutécia, uma artista de sensibilidade à flor da pele. Apaixonada por sua cidade e sua gente. Merece nosso respeito.
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