João Monlevade é uma terra que sempre teve a faca e o queijo nas mão para progredir e se tornar referência em nossa região. É inaceitável que uma cidade como a nossa esteja em tal ponto de decadência. É totalmente absurdo que tenhamos chegado a tão alto nível de abandono político.
Quando vejo fotos de nossa cidade nos áureos anos 50 e 60, chega a dar um aperto no peito. A João Monlevade que eu não conheci, a cidade na qual eu jamáis vivi, era muito mais bonita, limpa e elegante. Imperava o ar europeu do Centro Histórico. As ruas eram super bem cuidadas. Quanta coisa boa acontecia por aqui. Quantos artistas passavam pelos palcos dos nossos clubes. Tínhamos até mesmo um cinema de luxo. Tivemos, aliás, dois cinemas. Quantos prefeitos de verdade já tivemos. E hoje, o que temos? Pena que eu não tenha vivido essa João Monlevade. Pena não te- la visto assim tão linda e acima de tudo, respeitada. Pena ter nascidos pra lá dos anos 80.
Hoje o que vemos é sujeira, abandono, descaso, e sobretudo, uma enorme falta de respeito à nossa amada terra e às pessoas que aqui vivem. Há muitos anos não temos um governante e uma casa legislativa dotada de suficiente competência para fazer de João Monlevade uma cidade modelo em todas as suas vertentes. Estamos sofrendo duramente as consequências dos votos daqueles que colocaram no poder o bem intencionado, porém inexperiente e, principalmente, incompetente Gustavo Prandini, que deixará a prefeitura no final deste ano com a sombra de ter sido o pior governante que nossa cidade já teve.
Mais uma vez iremos à urna. No próximo ano inicia- se um novo ciclo. Mais uma vez teremos de decidir entre o progresso ou o retrocesso de nossa cidade. Desta vez não cabe erros. Não podemos mais arriscar. João Monlevade não suportará passar por mais quatro anos de abandono. O que será de João Monlevade? Só Deus é quem sabe!
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