"Compositor de destinos
Tambor de todos os rítmos
Tempo tempo tempo tempo
Entro num acordo contigo
Tempo tempo tempo tempo"
Tambor de todos os rítmos
Tempo tempo tempo tempo
Entro num acordo contigo
Tempo tempo tempo tempo"
(Maria Gadú)
Ah! O tempo... Quanta coisa vivemos, quanta coisa deixamos de viver. Ganhamos muito. Perdemos bastante. Quebramos a cara.
O tempo faz tudo mudar, sem dó nem piedade. Varre tudo o que está à sua frente. Quantos amigos que pensávamos ser eternos ficaram pelo caminho? Quantos sorrisos foram desfeitos? Quantos juras de amor foram quebradas? Quantas pessoas queridas viraram pó na estrada da vida? E aquela banda que eu gostava ontem? Hoje já não gosto mais. É o tempo mudando tudo, o tempo todo.
Nossos rostos já não são mais os mesmo. Nossas vidas muito menos. Às vezes, tudo muda para a melhor, mas, às vezes, o tempo é ingrato e nos faz sofrer. O tempo não tem hora nem lugar. Bastam segundos para que ele transforme paz em ira e vendaval em calmaría. O tempo é genioso e só faz o que quer. Ele explica, enreda, remeda e conserta. Agita, atiça e fuxica. Futrica, complica, intriga e entrega. Manobra a obra, que é a nossa própria vida.
Viva o hoje, pois o ontem já se foi e o amanhã talvez não venha. E o tempo? Ah! O tempo é quem vai determinar tudo isso.
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