Podemos, hoje, ensinar aos nossos jovens da mesma maneira que os professores ensinaram aos nossos pais?
(sala de aula dos anos 60 / Fonte: google)
Venho de uma geração cuja tecnologia é o carro chefe de nossas vidas. Crescemos sendo arrebatados a cada dia por uma nova invenção tecnológica. Vi os computadores chegarem aos nossos lares e cresci na frende dele. Acompanhei a evolução dos parelhos celulares desde o tempo em que podiam ser usados como arma de defesa pessoal. Vivo em um mundo onde as atividades lúdicas consomem cada vez mais o nosso tempo e, mais ainda, das gerações que vieram após a minha. A educação, no entanto, em muitas instituições de ensino, parecem haver parado no tempo.
Não podemos, nos dias atuais, querer ensinar aos nossos alunos da mesma maneira que ensinavam aos nossos pais. O mundo em que vivemos não é mais o mesmo. Os interesses, muito menos. Já se foi o tempo onde "cuspe e giz" eram determinantes para uma aprendizagem focada na "decoreba".
Decorar não é saber. O que se decora, se esquece dentro de um tempo, ao contrário do saber, que se mantém em nossa essência por toda a vida. Devemos, pois, buscar a cada dia novas formas de motivar a aprendizagem. Não podemos ter a pretensão de querer usar as mesmas técnicas inseridas na educação de nossos pais. A "geração 2.0" exige cada vez mais de seus educadores, afim de se tornarem cidadãos do mundo, conscientes de seu papel social.
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