João Monlevade, a terra desgovernada


Mais um ano está chegando ao fim, e com ele, a certeza de que nossa cidade continua nas mãos de políticos sem o menor compromisso com o dever social e urbano para o qual foram democraticamente eleitos. João Monlevade está cada dia pior.



O que chamam de limpeza pública é, na verdade, um desrespeito com os cidadãos de bem que depositaram, nas urnas, a esperança de ver esta terra tão amada finalmente resplandecer do caos que há anos se encontra. Os buracos se multiplicam e são cada vez maiores. Talvez tenhamos que trocar os nossos carros por cavalos ou tratores para trafegarmos pelas vias monlevadenses. As áreas de risco estão mostrando a sua cara. No bairro Areia Preta, a avenida que liga toda a região do Centro Histórico ao Centro Comercial caiu. Os carros trafegam em meia pista. No bairro Santa Cruz o mesmo aconteceu. No Centro Histórico mais um deslizamento no mesmo local onde apresentou problemas durante o último período chuvoso, ainda no governo Gustavo Prandini, próximo à ponte. Ainda no Centro Histórico, o barranco da Rua Otacílio Caldeira vem causando temor aos moradores. Falta de aviso? NÃO E NÃO! Apenas desinteresse daqueles que governam a nossa cidade.


Parece que os nossos últimos prefeitos ainda não entenderam, ou talvez seja mais conveniente não entender, que o prevenir é bem melhor e mais barato que o remediar. Eu, particularmente, não me lembro de nenhum prefeito de João Monlevade. Quando digo que não me lembro, me refiro a prefeitos de verdade, daqueles do tipo de Antônio Gonçalves ou Bio, que a minha geração não se lembra bem, mas que escuta os nossos pais recordarem saudosos do tempo em que estes governavam com vontade, dedicação e sobretudo VERGONHA NA CARA.


Quando a gente pensa que já viu o pior, chega outro e consegue superar o que parecia ser insuperável. João Monlevade é, sem a menor sombra de dúvidas, uma terra desgovernada.



E tenho dito!

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