O "Espinho" cravado na garganta de NOSSA terra e a "Greve"



Ainda há quem diga que vai tudo bem em nossa cidade, que nosso governo é o melhor que já tivemos, nossos governantes perceguidos pela "corja", por ele inventada em sua cabeça fantasiosa. Pois bem: "cala a boca Magda".

Não sou contra os forasteiros, ao contrário de muitos molevadenses radicais que se esquecem de sua importância. Pelo menos não sou contra aqueles que vem a contribuir com o progresso de nossa terra. A começar pelo fundador Jean Antonie Félix Dissandes de Monlevade, passando por Louis Ench, maestro Caldeira, Mestre Marinho Silva, Expedito Evaristo Alves, Antônio Gonçalves, Cônego Higino de Freitas, padre Henriques, Dona Nenem do Lindinho, Dona Nenela Bicalho, professoras Luzia de Melo e Conceição Malta, só para citar alguns. São todos estes, homens e mulheres que vieram sim de outras cidades, mas, que foram muito importantes para a formação de nosso município e, que contribuíram de alguma forma para o nosso progresso e cultura.

Sou contra aqueles "espinhos" que chegam do nada, não se sabe nem de onde, para explorar a nossa terra disseminando inverdades, machucando pessoas com palavras de baixo calão, com ofensas, muitas vezes pessoais e, que pior, saem arrotando por ai: "nossa cidade", "nossa Casa Legislativa", "nossa gente", "nossa", "nossa"...

"Nossa", meu senhor? Garanto que o senhor não se inclui nesse "nossa", pois, para ser nossa tem que amar, viver aqui, conhecer e tirar honestamente o seu sustento daqui. Tem que contribuir para o nosso progresso e, isso, eu garanto que o senhor não faz.

Não sei quem é pior: se esse "espinho" cravado na garganta de NOSSA terra, e quando digo "nossa", me refeiro a nós, monlevadenses da gêma, ou se quem lhe paga.

Nesta terça - feira os alunos do Centro Educacional de João Monlevade não tiveram aulas. Esta seria uma prévia de uma possível greve geral dos professores da rede municipal, que deve ter início no próximo dia 02.

O funcionalismo público municipal já se encontra em “estado de greve” desde a última quinta-feira, quando a contra proposta de reajuste salarial da Prefeitura Municipal de João Monlevade, de apenas R$30,00 foi rejeitada em assembléia pela categoria.
Na próxima quinta-feira, acontecerá uma nova reunião entre o Sindicato dos Servidores Públicos Municipal (Sintramon) e o Executivo Municipal, para uma nova negociação. Caso o governo municipal não aceite as reivindicações dos servidores, a greve geral deverá se iniciar já na sexta-feira.


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