Um ano sem Sônia Maria

"Saudade, torrente de paixão
Emoção diferente
Que aniquila a vida da gente
Uma dor que não sei de onde vem
Deixaste meu coração vazio
Deixaste a saudade..."


Alegre, sorrizo largo, amiga, carinhosa, sempre preocupada com a família, personalidade forte, engajada nas causas religiosas e sociais. Assim mesmo era Sônia Maria Silva Delfim, uma mulher lutadora que deixou suas marcas na nossa sociedade.

Filha do artista plástico Marinho Maximiano Silva e de D. Abigail Leite e Silva, viveu grande parte de sua vida em João Monlevade, cidade em que nasceu e, onde trabalhou como professora por quase 30 anos, em escolas como Eugênia Scharlé e Santana e, mais tarde, mudou - se para Bela Vista, onde seu marido, Maurício Martins Delfim possuía negócios e veio a tornar - se o vereador mais bem votado da história da cidade.

Ativista religiosa, Sônia foi catequista por muitos anos, ajudando a evangelizar a muitas crianças, algumas delas hoje, pais de família. Participava ativamente da igreja, liderando várias frentes religiosas e era, também, membro da Ordem do Sagrado Coração de Jesus. Na parte social, fazia visitas voluntárias a enfermos e sempre os ajudava nos momentos de dificuldades, dentre outros trabalhos. Foi também artista plástica, talento herdado de seu pai.

Há exatamente um ano, o céu ganhou um presente que sufocou os nossos corações. Minha tia Sônia morria aos 65 anos de idade, vítima de um câncer de pâncreas, que a levou em menos de um mês. Sua morte parou a cidade de Bela Vista de Minas, que lhe prestou várias homenagens. Centenas de pessoas acompanharam, debulhadas em lágrimas, seu sepultamento e, lamentavam a grande perda. Deixou três filhos: Márcio, Kátia e Maria Regina e seis netos.

A tia Sônia, todo o meu amor e saudade. A cidadã, o reconhecimento eterno de sua obra.


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