Ao chegar de Porto Seguro, as 3h 30 da madrugada, minha mãe já foi logo me contando que Ilda, pessoa muito querida de todos nós, estava muito mal, que sofrera um infarte, algumas paradas cardíacas e que nem removida poderia ser, tão grave era o seu quadro clínico.
Esta notícia me deixou muito apreensivo, e por volta das 9h da manhã, minha mãe me deu a notícia de que a "tia Ilda", como todos a chamavam, na verdade havia falecido, por volta das 23h. Foi uma notícia que nos pegou a todos de surpresa, afinal, ela era uma pessoa tão saudável, ainda jovem, calma e cheia de vida.
Ilda, trabalhou no Sesi e era a fiel escudeira de toda uma vida da Dona Maria Pureza, mãe da minha tia D`Lourdes. Dona Maria, ao se despdir de Ilda, disse que ela foi sua filha, sua amiga e companheira.
Ilda era de uma família numerosa, sendo irmã do colunista social Anselmo de Oliveira.
Ilda era de uma família numerosa, sendo irmã do colunista social Anselmo de Oliveira.
Lembro da "tia Ilda" com muito carinho - com o mesmo carinho que ela sempre teve para com todos aqueles que conviveram com ela. Uma das muitas lembranças que vou guardar dela, é a sua calma. Quando pequenos, eu e o Guilherme, meu primo e neto da Dona Maria, fazíamos a maior bagunça, afinal, como toda criança, éramos bem levados, e a "tia Ilda", nunca nos chamou à atenção, nunca nos deu uma bronca. Resolvia tudo com calma, paciência e carinho. Na despedida, o consolo do seu semblante, que retratava a mesma paz que ela sempre transmitiu em vida - a paz de quem dormia o sono dos justos.
Quanta gente boa está nos deixando. Parece que Deus resolveu resgatar algumas dessas almas nobres para si, para habitarem o seu Reino. A nós, resta apenas a saudade e as boas lembranças dos momentos que passamos com pessoas como a Ilda.
Descanse em paz Ilda!
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